Julho
Os prefeitos da Baixada Fluminense estão unidos na melhoria da qualidade da atenção básica de Saúde. Para isso, irão contar com a assessoria de técnicos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que farão um levantamento para detectar os principais problemas e propor soluções. Um relatório preliminar será apresentado dentro de 25 dias e encaminhado à presidente Dilma Rousseff, visando obter junto ao governo federal mais recursos para a ampliação do sistema.
O encontro, ocorrido no dia 02, contou com a participação dos prefeitos Alexandre Cardoso (Duque de Caxias), Nelson Bornier (Nova Iguaçu), Max Lemos (Queimados) e Rogelson Fontoura (o Gelsinho, Mesquita), o reitor da UERJ Ricardo Vieiralves, e equipe técnica formada por Mário Dal Poz, Márcio Tadeu Francisco, Edmar José Alves dos Santos, Virginia Godoy e Helena David.
Segundo o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, o pacto entre os municípios têm como objetivo oferecer um atendimento de qualidade no serviço básico de Saúde. “Não somos contrários a hospitais de média e alta complexidade. No entanto, o que a população destas cidades necessita é de um serviço de atenção básica de saúde. Ou seja, tratar da hipertensão, do diabetes, de um ferimento. Por isso, resolvemos desenvolver com a UERJ um programa neste sentido. O corpo técnico da universidade irá fazer um levantamento das carências dos municípios neste setor da saúde.”
Nesta quinta-feira (4/7), acontecerá a primeira reunião dos secretários de Saúde com a equipe da universidade, onde será apresentado o quadro da saúde nas cidades da Baixada. “Em 25 dias receberemos um relatório preliminar que será apesentado à presidenta Dilma Rousseff. A UERJ será nossa parceria neste projeto não só fazendo a avaliação, mas também irá qualificar e capacitar o pessoal da saúde dos municípios, além de podermos usar os laboratórios”, destaca o prefeito de Duque de Caxias.
Para o prefeito de Nova Iguaçu e presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf), Nelson Bornier, todos os municípios da região enfrentam a mesma questão. “Os municípios não têm como manter hospitais de média e alta complexidade, mas podem intensificar a questão da atenção básica de saúde. Queremos ampliar o número de postos de atendimento. O que estamos buscando não são investimentos e, sim, recursos para aumentar a rede de atenção básica”, disse.
O reitor da UERJ, Ricardo Vieiralves destacou que a avaliação nos municípios será feita por especialistas da universidade. “Nosso diagnóstico será técnico, caberá aos prefeitos adotar as decisões políticas”, finalizou.
Fotos: Rafael Barreto