Objetivo do encontro foi
apresentar as principais ações regionais definidas
O Cisbaf reuniu os Conselhos
Municipais de Saúde, no dia 18 de julho, para a apresentação dos projetos da
Baixada Fluminense definidos regionalmente. O objetivo do encontro, que atende
ao Estatuto e ao Protocolo de Intenções do Cisbaf, é dar visibilidade às
iniciativas do consórcio e decisões tomadas conjuntamente, entre prefeitos e
secretários de Saúde, bem como fornecer os esclarecimentos necessários.
Primeiramente, a secretária executiva
do Cisbaf, Rosangela Bello, mostrou os dados do Samu 192, detalhando
disponibilidade de viaturas por município, quantidade de atendimentos
realizados, principais razões de solicitação do serviço, assim como a
implantação de tablets em alguns municípios que ainda não dispunham da
tecnologia. Com o uso da tecnologia, o consórcio, responsável pela gestão da
Central de Regulação na Baixada Fluminense, consegue reduzir o tempo de
atendimento às vítimas, monitorar em tempo real a atuação das equipes até a
finalização da ocorrência.
Os conselheiros conheceram detalhes da
agenda regional definida entre os gestores e o secretário estadual de Saúde, Edmar
Santos, como a contratualização de leitos de retaguarda (reativação de
hospitais públicos fechados e contratação na rede privada), a expansão da
Estratégia Saúde da Família alcançando 70%, a descentralização da distribuição
de medicamentos de alto custo, o cofinanciamento para unidades de saúde
municipais, a repactuação do custeio do Hospital Geral de Nova Iguaçu junto ao
governo federal (criação de modelo de cofinanciamento para hospitais
regionais), dentre outros.
A reunião apresentou ainda as decisões
das reuniões regionais de urgência e emergência, a grade de cursos de
capacitação ministrados pelo Núcleo de Educação Permanente da Baixada
Fluminense (NEP/CISBAF), as licitações conjuntas feitas pelo Cisbaf na
modalidade registro de preços e o relatório dos exames de média e alta
complexidade e das consultas especializadas realizados através do Programa
Marque Fácil.
– É essencial darmos ciência aos
conselheiros sobre as decisões tomadas na região, apresentarmos as dificuldades
comuns aos municípios e os caminhos que estão sendo debatidos e planejados para
solucionar os principais desafios na área da saúde. Assim, os conselheiros
podem ser importantes aliados, não somente na discussão, como também no apoio aos
projetos – explica Rosangela Bello.