Cisbaf discute informatização das unidades de saúde

O Cisbaf reuniu as equipes de Tecnologia da Informação dos municípios da região, no dia 08, na sede do consórcio, com o propósito de começar a discutir a melhor estratégia regional a ser adotada para a implantação do Programa de Informatização das Unidades Básicas de Saúde (PIUBS). O programa, uma exigência do Ministério da Saúde, prevêa instalação do prontuário eletrônico, organizando e padronizando os dados dos usuários do SUS - Sistema Único de Saúde.

Segundo o assessor técnico de Tecnologia da Informação do Cisbaf, João Neto, o pacote de serviços precisará dispor de soluções que contemplem os serviços de conectividade, disponibilização de hardware e software, manutenção de equipamentos de Tecnologia da Informação (TI), treinamento dos profissionais de saúde e suporte técnico contínuo. No encontro, Neto e Adriana Jalles, também integrante do setor de Tecnologia de Informação do Cisbaf, mostraram os sistemas implantados pelo Cisbaf para gerenciar a Central de Regulação do Samu 192 Baixada Fluminense, bem como o serviço Marque Fácil que oferta exames e consultas para os municípios.

– O que se vê em alguns municípios é a centralização das informações clínicas dos pacientes nas unidades de saúde onde foram realizados os atendimentos. Essa realidade aumenta a burocracia, provoca a repetição desnecessária de exames, gerando mais custos aos cofres públicos. O consórcio vem, como instrumento de gestão dos municípios, elaborar um projeto regional que possa ser disponibilizado àqueles que ainda não implantaram o serviço– analisa a secretária executiva do Cisbaf, Rosangela Bello.

A partir do prontuário eletrônico, o gestor público passará a ter maior controle dos gastos e acesso às informações sobre os atendimentos prestados a cada cidadão. Dessa forma, os dados clínicos como prescrição de medicamentos, exames e consultas ficarão armazenados no repositório do Registro Eletrônico de Saúde (RES) do Ministério da Saúde, podendo ser consultados em qualquer UBS do país. O MS receberá os dados das UBS, a fim de aperfeiçoar o controle e as políticas de saúde para a população.