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Eletrocardiograma é tema de capacitação no HGNI

 

Publicado em: 07/08/2018 16:00 | Fonte/Agência: Comunicação Social / Cisbaf | Autor: Claudia Souza

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Enfermeiros e técnicos em enfermagem são beneficiados por curso ministrado pelo NEP/CISBAF

 

 

A importância do eletrocardiograma no diagnóstico de doenças do coração, conhecer a anatomia do coração, bem como saber a posição correta da fixação dos eletrodos na hora do exame. Esses foram alguns dos principais pontos abordados durante a capacitação em “Eletrocardiograma” ministrada pelo Núcleo de Educação Permanente da Baixada Fluminense (NEP/CISBAF), no dia 06, a um grupo de enfermeiros e técnicos em enfermagem do Hospital Geral de Nova Iguaçu. A cardiologista e coordenadora do NEP, Dra. Sonia Zimbaro, enfatizou a relevância do exame, aparentemente, simples e básico na avaliação da saúde do coração.  

– O que a maioria dos profissionais não imagina que o eletrocardiograma é um exame complexo e que direcionará a avaliação e toda a conduta médica quando analisado. Se feito de maneira errada, o que, infelizmente, é bastante comum, comprometerá a interpretação dos dados e induzirá o médico ao erro no momento do diagnóstico –, destaca a especialista.

Zimbaro ilustrou com alguns exemplos para mostrar os erros mais frequentes. Daí, segundo a especialista, a importância de conhecer um pouco a anatomia do coração e a sua localização. “Na hora fixar os eletrodos para rodar o eletro, o profissional precisa levar em consideração o espaço a partir do coração, e não antigas teorias que mandam colocar o eletrodo, por exemplo, abaixo da mama. E se tivermos com uma paciente do sexo feminino mastectomizada? Não fazemos o exame?”, remete a pergunta ao grupo para reflexão.

A calibração do aparelho também é imprescindível. Segundo a coordenadora, o aparelho com calibração errada vai registrar a atividade elétrica do coração de maneira errada. “A manutenção e a limpeza do aparelho são fundamentais para a boa realização do exame. Se o mesmo estiver descalibrado, o resultado poderá sugerir algumas doenças graves, como cardiopatia hipertensiva, miocardiopatia hipertrófica, doença infiltrativa degenerativa, doença coronariana, doenças valvares aórticas e até insuficiência mitral”, explica.

Dados do paciente, como nome, idade, peso e altura também devem ser coletados para uma melhor interpretação do laudo pelo médico. Se o paciente tossir durante o exame, o mesmo deverá ser novamente realizado. E se o paciente estiver acamado ou em coma, também deve ser anotado no cadastro do paciente.

Na próxima segunda-feira (13) o tema avançará com a abordagem sobre o posicionamento dos eletrodos na hora de realizar o exame. 


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