Enfermeiros aprendem a
identificar precocemente os riscos, agilizando tratamento
Renata Santos Ferreira trabalha na Clínica da Família Corumbá, Nova Iguaçu, e é uma das enfermeiras beneficiadas com o curso gratuito sobre “Avaliação e Controle dos Fatores de Risco Cardiovascular”, promovido pelo Cisbaf, no dia 26. A capacitação voltada para enfermeiros que atuam nas unidades de urgência e emergência, bem como atenção básica, visa a atualização dos protocolos e a qualificação dos profissionais responsáveis pela assistência na ponta, ou seja, no atendimento à população.
A aula, conduzida pela coordenadora do
NEP/Cisbaf, Dra. Sonia Zimbaro, abordou as principais causas que levam ao infarto e ao acidente vascular cerebral (AVC), como
excesso de peso e obesidade, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, uso
abusivo de álcool, etc. Segundo a cardiologista, quando esses fatores de risco
estão associados à idade, gênero e genética, a atenção do profissional de saúde
durante a consulta deve ser ainda maior. “Analisando exames simples, como o
eletrocardiograma, sinais e sintomas relatados pelo paciente, o enfermeiro tem
a capacidade de classificar o grau de risco do quadro apresentado. Entender a
história do paciente e o seu contexto social também são fundamentais para
compreender de maneira ampla o que pode estar ocorrendo. É vital salientar que
muitos desses fatores são evitáveis, assim como alguns podem e devem ser
tratados e controlados na atenção básica, evitando o agravamento e a internação
do paciente”, explica.
Renata já participou
de outros cursos promovidos pelo NEP/Cisbaf e ficou satisfeita, mais uma vez,
com a capacitação. “O curso foi bem interessante e vem contribuir para o
enriquecimento do meu trabalho. Aqui temos a oportunidade de tirar dúvidas e
trocar informações com os colegas, o que ajuda na interação com o médico dentro
da unidade de saúde. As informações que vejo hoje vão complementar os outros
cursos que fiz no Cisbaf. Gostei também porque a linguagem é clara, facilitando
o entendimento”, destaca. Quando perguntada se percebe melhora da sua atuação no
atendimento, ela é categórica: “Meu trabalho está diferenciado. Hoje consigo
avaliar com mais segurança se o paciente pode ser acompanhado na atenção
básica, ou se necessita de direcionamento para uma UPA ou um hospital de
emergência. A população se sente mais confiante com a equipe”.