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Curso do NEP/CISBAF ensina a evitar infarto e AVC

 

Publicado em: 27/03/2018 13:11 | Fonte/Agência: Comunicação Social / Cisbaf | Autor: Claudia Souza

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Enfermeiros aprendem a identificar precocemente os riscos, agilizando tratamento

 

           Renata Santos Ferreira trabalha na Clínica da Família Corumbá, Nova Iguaçu, e é uma das enfermeiras beneficiadas com o curso gratuito sobre “Avaliação e Controle dos Fatores de Risco Cardiovascular”, promovido pelo Cisbaf, no dia 26. A capacitação voltada para enfermeiros que atuam nas unidades de urgência e emergência, bem como atenção básica, visa a atualização dos protocolos e a qualificação dos profissionais responsáveis pela assistência na ponta, ou seja, no atendimento à população. 

A aula, conduzida pela coordenadora do NEP/Cisbaf, Dra. Sonia Zimbaro, abordou as principais causas que levam ao infarto e ao acidente vascular cerebral (AVC), como excesso de peso e obesidade, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, uso abusivo de álcool, etc. Segundo a cardiologista, quando esses fatores de risco estão associados à idade, gênero e genética, a atenção do profissional de saúde durante a consulta deve ser ainda maior. “Analisando exames simples, como o eletrocardiograma, sinais e sintomas relatados pelo paciente, o enfermeiro tem a capacidade de classificar o grau de risco do quadro apresentado. Entender a história do paciente e o seu contexto social também são fundamentais para compreender de maneira ampla o que pode estar ocorrendo. É vital salientar que muitos desses fatores são evitáveis, assim como alguns podem e devem ser tratados e controlados na atenção básica, evitando o agravamento e a internação do paciente”, explica.

Renata já participou de outros cursos promovidos pelo NEP/Cisbaf e ficou satisfeita, mais uma vez, com a capacitação. “O curso foi bem interessante e vem contribuir para o enriquecimento do meu trabalho. Aqui temos a oportunidade de tirar dúvidas e trocar informações com os colegas, o que ajuda na interação com o médico dentro da unidade de saúde. As informações que vejo hoje vão complementar os outros cursos que fiz no Cisbaf. Gostei também porque a linguagem é clara, facilitando o entendimento”, destaca. Quando perguntada se percebe melhora da sua atuação no atendimento, ela é categórica: “Meu trabalho está diferenciado. Hoje consigo avaliar com mais segurança se o paciente pode ser acompanhado na atenção básica, ou se necessita de direcionamento para uma UPA ou um hospital de emergência. A população se sente mais confiante com a equipe”.

 

 

 

 


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