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Equipes do NASF debatem cuidados ao paciente com acidente vascular cerebral (AVC)

 

Publicado em: 20/03/2018 16:58 | Fonte/Agência: Comunicação Social / Cisbaf | Autor: Claudia Souza

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Fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogas que compõem as equipes do Núcleo de Atenção à Saúde da Família dos municípios da Baixada Fluminense participaram do curso "Cuidados Multidisciplinares aos Pacientes Portadores de Doença Cerebral Isquêmica", promovido pelo Cisbaf, através do Núcleo de Educação Permanente, no dia 19, na sede do consórcio. As palestras, conduzidas pela coordenadora do NEP/Cisbaf, Dra. Sonia Zimbaro, e pelo coordenador Pedagógico do NEP/Cisbaf, Dr. Ricardo Mattos, promoveram o compartilhamento dos principais conceitos sobre o tema, a troca de experiências e o debate dos protocolos de assistência. 

Durante a sua apresentação, a cardiologista Dra. Sonia Zimbaro falou das principais causas do Acidente Vascular Cerebral, suas consequências e as condutas de restabelecimento do paciente. Ela destacou que a atuação e interação de uma equipe multidisciplinar, além da família, são fundamentais para a sua reabilitação, facilitando seu processo de reintegração na sociedade e adaptação à nova realidade de vida. Estatísticas do Ministério da Saúde mostram que o AVC é a segunda causa de morte e a primeira de incapacidade no Brasil. 

Na segunda parte do curso, o professor Ricardo Mattos, enfatizou que, diferente dos demais cursos realizados pelo NEP/Cisbaf, essa capacitação visou a construção e reflexão sobre o Plano Terapêutico Singular (PTS) a partir da análise de casos concretos. "O PTS é um dos instrumentos de trabalho da equipe de apoio da equipe da saúde da família, seja em assistência compartilhada, através de processos de formação em saúde (educação permanente), ou de acompanhamento de casos complexos. A partir do AVE/AVC que agrega uma série de profissionais com conhecimento multidisciplinar, a gente discute o PTS que seja partilhado com vários profissionais", explica. 

A aula, dividida em parte teórica e prática, com discussão de casos reais e desenvolvimento do plano de ação assistencial, mostrou a importância do olhar profissional para o paciente como um ser complexo. "Não podemos acompanhar esse paciente considerando somente a doença. No momento em que a gente compreende que o sujeito é muito mais do que a própria doença, passamos a trabalhar o que é urgente, mas também tudo o que permeia o processo, que extrapola o quadro da doença. Provocar esse olhar ampliado sobre o paciente foi uma das propostas do curso."

 


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