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Estado, Cisbaf e municípios discutem fluxo de atendimento para urgência e emergência na Baixada

 

Publicado em: 10/04/2017 17:50 | Fonte/Agência: Comunicação / Cisbaf | Autor: Claudia Souza

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A Secretaria de Estado de Saúde, representada pela superintendência de Gestão das Unidades Pré-Hospitalares e Hospitalares, e pela coordenação de Urgência e Emergência se reuniu na manhã desta segunda-feira (10) com a secretária executiva do Cisbaf, a coordenação da Central de Regulação do Samu 192 Baixada Fluminense, bem como representantes do Samu de 11 municípios da região para discutir as referências de atendimento das urgências e emergências e o protocolo de recebimento desses pacientes nas UPAs estaduais localizadas na Baixada Fluminense. 

O coordenador da Urgência e Emergência da SES/RJ, Eduardo Lenini da Silva Santana, apresentou aos coordenadores um fluxo de atendimento aos pacientes socorridos pelo Samu 192, recentemente acordado com o município do Rio. O documento será avaliado pelos coordenadores municipais para adequação à realidade regional. Uma ficha de controle de recebimento de ambulâncias do Samu/CBMERRJ nas UPAs estaduais também foi entregue para melhor monitoramento de possíveis dificuldades de acesso às unidades de pronto-atendimento.

Alguns participantes pontuaram seus problemas locais, mas a falta de entrosamento do gestor da UPA estadual com a rede municipal foi uma questão abordada pela maioria. Para a secretária executiva do Cisbaf, Dra. Rosangela Bello, não há uma integração adequada das sete UPAs estaduais à rede regional de saúde. “Precisamos sair daqui vislumbrando caminhos para a construção de uma verdadeira rede que integre unidades da atenção básica, UPAs municipais e estaduais, bem como hospitais”, destaca. Lenini garantiu que o tema será abordado em reunião do estado com os diretores das UPAs para devido esclarecimento do fluxo de atendimento e solução do problema recorrente.

A diretora técnica do Cisbaf, Dra. Márcia Cristina Ribeiro, acrescentou que os desafios da atual gestão na regularização total do serviço de urgência e emergência – que envolve estrutura física, equipes e ambulâncias –, vêm comprometendo a qualidade do atendimento na ponta, ou seja, ao paciente. Com menos ambulâncias e recursos humanos, o Samu 192 Baixada fica prejudicado. E com poucas portas para atendimento aos casos de urgência e emergência na região, a sobrecarga do Hospital Geral de Nova Iguaçu (municipalizado), Hospital Adão Pereira Nunes (estadual) e Hospital Municipal Moacyr do Carmo (Duque de Caxias) é cada vez maior.

Com relação à sobrecarga e ausência de leitos de retaguarda, o coordenador do Samu Nova Iguaçu, Ney Cerqueira, cobrou do estado a reabertura do Hospital Estadual Vereador Melchiades Calazans, em Nilópolis, fechado no final do ano passado. Na pactuação firmada com a região, o hospital passaria por processo de readequação para ser reaberto como Hospital Estadual de Traumato-Ortopedia, oferecendo leitos de retaguarda ao Hospital da Posse. Entretanto, até o momento, a unidade não foi reaberta.  

Participaram também da reunião o superintendente das Unidades Hospitalares/SES, Diego V. Mendes, a superintendente das Unidades Pré-Hospitalares/SES, Ivanise A. Gomes de Souza, o coordenador geral das UPAs estaduais, Elson Baleiro, a assessora técnica da SES, Ana Caroline Arouche, assim como representantes dos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados e São João de Meriti, a coordenadora médica da Central de Regulação do Samu 192 Baixada Fluminense, Simone Maçana, o coordenador de Assistência do Cisbaf, Ricardo Mangabeira, e o assistente de coordenação do Samu 192 Baixada Fluminense, Rodrigo Ribeiro.