A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu colocou em prática a Lei 12.303, de 02 de agosto de 2010, que estabelece que todos os bebês devem ser submetidos ao “Teste da Orelinha” ainda na maternidade. O teste tem o objetivo de diagnosticar problemas de audição. No Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) todos os bebês são submetidos ao teste antes da alta hospitalar. Caso seja detectado algum problema, é feito o reteste e, confirmado o problema, o bebê é encaminhado para a Clínica Santa Catarina, em Duque de Caxias, para diagnóstico final e tratamento, de acordo com a necessidade.
Através da audição a criança se situa no ambiente. O sentido da audição é fundamental para o desenvolvimento da fala e a linguagem. A comunicação é a habilidade que mais diferencia o homem dos demais seres vivos, portanto, o estímulo auditivo se faz necessário desde que o bebê nasce.
De acordo com o diretor do HGNI, Dr. Joé Sestello, o Teste da Orelinha era feito no ambulatório da maternidade Municipal Mariana Bulhões e atendia um número reduzido de bebês. Atualmente a unidade realiza o teste em todas as crianças nascidas no hospital antes da alta hospitalar.
“Toda criança nascida no HGNI realiza o Teste da Orelinha antes de receber alta. O teste é rápido, indolor e o resultado sai na hora. É muito importante realizar o teste nos recém-nascidos, porque quanto antes o problema de audição for diagnosticado e tratado, melhor para o desenvolvimento da criança”, afirmou Sestello.
No Brasil, por lei, todos os bebês devem ser submetidos a este exame, ainda na maternidade. Segundo Letícia Santos, chefe de Fonoaudiologia do HGNI, alguns bebês apresentam riscos para perda auditiva. Entre as situações mais comuns, destacam-se: casos de surdez na família, infecções congênitas principalmente citomegalovirose e rubéola, prematuros, uso de antibióticos ototóxicos e diuréticos no berçário, baixo peso ao nascer, entre outros.
“Algumas situações vivenciadas pelos bebês podem levar a problemas auditivos. É fundamental que seja feito o teste. O resultado do exame é na hora e é colocado na caderneta da Criança. Qualquer perda na capacidade auditiva impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para o aprendizado da linguagem. Por isso o teste é fundamental”, ressaltou Letícia.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Hospital Geral da Posse / Fotos: Everton Barsan
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