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Iniciativa pioneira do Cisbaf no Estado implanta tablets nas ambulâncias do Samu Baixada Fluminense

 

Publicado em: 24/07/2016 00:15 | Fonte/Agência: Comunicação / Cisbaf | Autor: Claudia Souza

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Julho

Projeto piloto foi iniciado nesta semana no município de Nova Iguaçu

Iniciativa pioneira do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (CISBAF) no Estado do Rio de Janeiro está levando mais tecnologia para as ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu 192 Baixada Fluminense. A partir desta semana cada viatura passou a contar com um tablet que será usado durante o atendimento aos pacientes socorridos pelo serviço. O projeto piloto está sendo implantado no município de Nova Iguaçu e cerca de 80 profissionais foram treinados nos dias 18 e 19 para utilização do novo equipamento.

Através do tablet, os dados da ocorrência direcionados pela Central de Regulação para cada viatura, seja básica ou avançada, estarão disponíveis para que a equipe socorrista possa receber com maior precisão e rapidez os dados da ocorrência a ser realizada, bem como atualizar as informações durante o atendimento em tempo real, até o encerramento da mesma e o posterior retorno da viatura à base. “Anteriormente, esta coleta era feita por meio de formulários de papel, mas no “calor” da assistência, alguns elementos acabavam se perdendo”, explica o coordenador de Assistência da Central de Regulação do Samu 192 Baixada Fluminense, Ricardo Mangabeira.

O município de Nova Iguaçu, escolhido como piloto na implantação dos tablets, possui sete bases descentralizadas e registrou 5.514 atendimentos (2013), 8.553 (2014), 10.468 (2015) e até junho de 2016 já foram realizadas 4.757 ocorrências. Para o coordenador do Samu 192 Nova Iguaçu, Luís Felipe de Almeida Silva, a inovação é ótima. “Qualquer apoio tecnológico que venha melhorar o serviço acho ótimo. Sabemos das recentes mudanças na gestão da Central de Regulação, o que está sendo muito favorável. Agora temos uma Central que nos oferece maior suporte e melhor comunicação, tanto em nível gerencial, quanto junto às equipes que trabalham na própria Central, administrada pelo CISBAF”, destaca.

Ricardo Mangabeira também destacou importantes vantagens para a gestão do serviço com o uso dos tablets, tais como: organização e agilidade no preenchimento do formulário, padronização das informações alimentadas no sistema online, mais segurança para profissionais e pacientes, já que todos os dados estarão armazenados em um servidor para futuras consultas, caso preciso. Além da avaliação do estado do paciente no momento do socorro, o sistema via tablet também monitorará os horários durante toda a assistência, a conduta realizada pela equipe e, em caso de remoção hospitalar, o nome do hospital e do profissional que o recepcionará, dentre outros. A inovação tecnológica também permitirá o rastreamento via GPS, possibilitando maior segurança das equipes e acompanhamento em tempo real de cada atendimento. O sistema ainda possui o aplicativo waze que ajudará a traçar o menor e melhor percurso, bem como a identificar mais facilmente a casa do solicitante.

 

Os investimentos não param por aí

Com o objetivo de aprimorar o serviço na Baixada Fluminense, o consórcio também implantou, recentemente, um novo sistema de gestão na Central de Regulação. Muito mais robusto e completo, o programa possibilitou a eliminação do uso do papel, já que todos os dados cadastrados, desde o início do atendimento, passando pelo médico regulador até a fase final no operador de frota, responsável pelo envio da ambulância, passaram a ser registrados no sistema. Na prática, desde a identificação do número do telefone do solicitante na tela, passando pela seleção da principal queixa e a classificação do risco para o envio da ambulância são registrados na ferramenta, trazendo maior segurança e maior agilidade no socorro.

O atual sistema também permitiu ao CISBAF a criação do Observatório de Saúde da Região da Baixada Fluminense, com o propósito de promover a análise, o estudo e a pesquisa dos indicadores de saúde que servirão de matéria-prima para o planejamento, a formulação e a avaliação das políticas públicas dos municípios. Os dados também poderão orientar o processo de formação e capacitação dos profissionais do setor. 

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