Junho
O Cisbaf, através da secretária executiva, Dra. Rosangela Bello, da diretora de Projetos, Dra. Márcia Cristina Ribeiro, e da coordenadora do Núcleo de Educação Permanente, Dra. Sônia Zimbaro, marcou presença na discussão do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado, na terça-feira (21), no Centro Social São Vicente (Patronato), em Nova Iguaçu.
Como deve ser a Baixada Fluminense em 2040? O que não pode faltar? Com este tema central, técnicos, secretários de 12 municípios da região, concessionárias, empresariado, professores acadêmicos, sociedade civil e poder público municipal e estadual se dividiram em oficinas de debate a fim de elencar as prioridades em diversas áreas, como saúde, infraestrutura, mobilidade urbana, dentre outras questões para a região.
Bello, que integra o Conselho Consultivo responsável pela elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Rio: o Modelar a Metrópole, destacou os objetivos do encontro em Nova Iguaçu.
– Nós temos discutido bastante diversos temas e acreditamos que não vamos conseguir desenvolver políticas públicas de forma eficiente, seja na área da saúde ou qualquer outra, considerando os municípios de maneira isolada. Os municípios não têm fronteiras e a população vai buscar o seu atendimento onde estiver disponível. Esse não reconhecimento de fronteiras, impõe ao gestor público a responsabilidade de oferecer serviços de forma conjunta, compartilhada, bem como reconhecer que a organização dos serviços precisa ser estruturada regionalmente.
Para ela, o papel do consórcio na Baixada e na discussão do plano regional “Modelar a Metrópole” é estratégico. “O Cisbaf é um instrumento de gestão dos municípios que possibilita a discussão, a gestão associada, a pactuação, a aquisição de serviços em volume com menor custo para os municípios integrantes, enfim, tudo no consórcio é debatido e decidido de maneira conjunta e os benefícios são compartilhados. Vimos trabalhando para que a Baixada tenha suficiência na oferta dos serviços de saúde. No Estado do Rio, a região da Baixada tem a pior relação de oferta de leitos por habitante (0,7 para cada mil habitantes). Então, nossos projetos e discussões são focados na construção de mais hospitais, na oferta de mais exames e na melhora na distribuição de medicamentos, por exemplo”, destaca.
Outro tema muito abordado nos debates do encontro foi o saneamento básico. “Temos debatido muito o saneamento, que está diretamente relacionado à saúde. Ter água e esgoto tratado em toda casa, coleta de lixo feita de forma regular e correta, são condições básicas para melhorar a qualidade de vida das pessoas e minimizar os riscos de doenças”.