Cisbaf promove curso para médicos sobre diabetes

Maio

Novos parâmetros para diagnóstico e tratamento da doença são foco da atualização

Médicos da Atenção à Saúde da Família dos municípios da Baixada Fluminense participaram do curso sobre Diabetes Mellitus, no dia 16, na sede do consórcio. O curso, ministrado pelo CISBAF, através do Núcleo de Educação Permanente (NEP), objetiva a atualização dos novos parâmetros para diagnóstico e tratamento da doença. Anualmente, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) lança publicação reunindo as novas Diretrizes a fim de disponibilizar à sociedade médica os mais recentes conhecimentos científicos na área de Diabetologia.

Segundo a coordenadora do NEP/CISBAF, Dra. Sônia Zimbaro, durante a aula os profissionais têm a chance de se atualizarem sobre as novas condutas de diagnose, bem como medicamentos mais recentes lançados no mercado. “Normalmente, esses dados são apresentados em congressos para os especialistas, mas através deste programa contínuo de capacitação do consórcio, temos a chance de multiplicar informações vitais para os médicos que atuam nas unidades de Atenção Básica, onde, na maioria das vezes, ocorre a primeira assistência por ser porta de entrada do Sistema Único de Saúde”, argumenta Zimbaro.

De acordo com estudos da SBD, o número de indivíduos diabéticos vem aumentando em virtude do crescimento e do envelhecimento populacional, da maior urbanização, da crescente prevalência de obesidade e sedentarismo, bem como da maior sobrevida de pacientes com Diabetes Mellitus. Estudos da entidade mostram que existem 382 milhões de diabéticos no mundo. E que em 2035 este número irá saltar para 475 milhões. Para o SBD quantificar a prevalência atual da doença e estimar o número de pessoas com diabetes no futuro é importante, pois permite planejar e alocar recursos de forma racional.

Dados alarmantes no Brasil e exterior

Dados brasileiros de 2011 mostram que as taxas de mortalidade por DM (por 100 mil habitantes) são de 30,1 para a população geral: 27,2 nos homens e 32,9 nas mulheres, com acentuado aumento com o progredir da idade.

Na maioria dos países desenvolvidos, quando se analisa apenas a causa básica do óbito, verifica-se que o DM, aparece entre a quarta e a oitava posição. Estudos brasileiros sobre mortalidade por DM, quando se menciona DM na declaração de óbito, mostram que a taxa de mortalidade por essa enfermidade aumenta ate 6,4 vezes.