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Nova Iguaçu faz campanha contra sífilis

 

Publicado em: 30/04/2016 00:00 | Autor: Cisbaf

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Abril

Nova Iguaçu tem acompanho com preocupação a quantidade de casos de sífilis  identificados na rede municipal de saúde. No ano de 2014, as iguaçuanas com sífilis congênita representavam cerca de  12,6% dos casos notificados em todo o Estado do Rio de Janeiro. No ano seguinte, foram identificados 118 pacientes na cidade.  Diante da necessidade de conscientizar a população sobre a doença, as formas de contágio e o tratamento a Secretaria Municipal de Saúde lança na próxima segunda-feira (09/05) uma campanha de conscientização para prevenção e combate à sífilis.

Uma das novidades da campanha é roleta móvel que será encaixada no corpo dos promotores. O equipamento tem cinco rostos impressos e conta com iluminação de led e sirene. Ao ser abordada a pessoa escolhe uma imagem e espera alguns segundos para saber se o rosto escolhido tem a doença. A ideia é mostrar que a sífilis não tem cara, qualquer um pode ter.  As ações de divulgação acontecerão entre os dias 9 e 15 de maio, das 10h à 1h, em pontos estratégicos, com grande circulação de pessoas, como universidades, estação de trem, praças, shopping e casa de show.

Todas as unidades de saúde vão receber faixas, banners, cartazes e folhetos informativos para conscientizar a população.  

A sífilis é uma doença infecciosa causada por uma bactéria, o Treponema Pallidum, a lesão inicial aparece entre 10 e 90 dias após o contato sexual infectante. Ela é uma lesão ulcerada, indolor e pode passar despercebida principalmente na mulher, onde pode aparecer no colo do útero. Essa lesão pode cicatrizar espontaneamente, mas a doença permanece latente no organismo. Seus sintomas podem evoluir e provocar  lesões na pele, sistema nervoso central (demência e neurossífilis), sistema cardiovascular (aneurisma aórtico) e nas articulações causando até deformidades.

Transmitida de mãe para filho durante a gravidez, a sífilis congênita é uma realidade cada vez mais preocupante nas maternidades da rede pública de saúde. Entre 2010 e 2014, o número de casos da doença no estado duplicou: passaram de 1.535 para 3.588 no ano passado.  Quando a mulher adquire a doença  na gestação pode ocorrer aborto, cegueira, surdez, deficiência mental e até má formação no recém-nascido.

Confira os locais de divulgação da campanha:

 

Segunda-feira (09/05)

Das  10h às 14h e Das 16h às 20h –  Universidade Iguaçu (UNIG)

Terça-feira (10/05)

Das  10h às 14h e das 16h às 20h – Universidade Estácio -  campus Nova Iguaçu

Quarta-feira (11/05)

Das 10h às 14h – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - campus Nova Iguaçu

Das 16h às 20h – Estação de trem de Austin

Quinta-feira (12/05)

Das 7h às 11h – Estação de trem no Centro

Das 16h às 20h – Universidade Rural de Nova Iguaçu

Sexta-feira (13/05)

Das 7h às 11h – Estação de trem de Austin

Das 16h às 20h – Top Shopping e Estação de trem no Centro

Sábado (14/05)

Das  9h às 13h – Praça Rui Barbosa, no Centro 

Das 20h à 0h – Rua da Lama

Das 22h à 1h -  Casa de shows Rio Sampa  

Fonte: Assessora de Imprensa da Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu