Março
Ação tem a participação do Corpo de Bombeiros e Agentes de Endemias do município
A Prefeitura de Duque de Caxias, através da secretaria municipal de Saúde, participa da força tarefa montada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro – formada pela Defesa Civil Estadual e Secretaria de Estado de Saúde – para operação “Xô, Zika”, que até o dia 14 de maio vai percorrer cinco municípios (Belford Roxo, São Gonçalo, Itaboraí, Itaguaí e Duque de Caxias), no combate ao mosquito Aedes aegypti. Desde a semana passada, agentes de Endemias de Caxias e militares do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro realizam visitas domiciliares nos bairros do Pilar, Santo Antônio e Santa Cruz da Serra.
“Toda ajuda é válida nesse momento. A participação da força militar dá mais confiança às pessoas para que abram as portas de casa aos agentes de endemias. Com isso, conseguimos diminuir as pendências nessas localidades”, destacou o coordenador de Vigilância Ambiental da secretaria municipal de Saúde, Alessandro de Deus Mello.
O coordenador da Força Tarefa estadual, coronel Paulo Renato Vaz, esteve no bairro Santo Antônio nesta terça-feira (29/3), acompanhando a operação e explicou o que vem sendo feito pelo governo do Estado no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Febre Chikungunya. Segundo ele, desde o dia 22 de fevereiro, já foram visitados 73 mil domicílios.
“Sabemos que o mosquito (Aedes aegypti) tem uma predileção por áreas urbanas e levando em conta essa informação, a Secretaria de Estado de Saúde indicou cinco municípios da região metropolitana com grande taxa de urbanização para realizarmos esse trabalho. Juntos, Belford Roxo, São Gonçalo, Duque de Caxias, Itaboraí e Itaguaí têm mais de 2,7 milhões de habitantes, o que representa 17% da população fluminense. A força tarefa vem atuando com 2.500 bombeiros militares capacitados pela SES para a operação ‘Xô, Zika’, contamos ainda com a utilização de um drone que identifica em tempo real possíveis focos do mosquito em locais de difícil acesso”, explicou o coordenador da Força Tarefa, coronel Paulo Renato Vaz.
Moradora do bairro Santo Antônio, Leci da Silva, de 58 anos, abriu as portas de casa para os agentes de endemias e bombeiros e elogiou o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti. “Acho muito importante essas ações. As pessoas têm que ter consciência que cada um deve fazer sua parte. Eu adoro plantas, mas tomo todos os cuidados para não deixar acumular água”, disse a doméstica, que nunca teve casos de doenças transmitidas pelo mosquito em casa.
A novidade da operação é a utilização do veículo aéreo não tripulado, conhecido como drone, na identificação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti em locais de difícil acesso. A ferramenta possui uma câmera que monitora a localidade e um GPS para mapear as ações. As imagens são enviadas em tempo real para um tablet e o relatório encaminhado para os agentes que visitam os domicílios. Coordenador da Coordenadoria de Operação de Veículos Aéreos Não Tripulados (COVANT), o tenente-coronel Rodrigo Bastos explicou o funcionamento do drone.
“Temos um mapa da área que temos que monitorar e com o drone fazemos as imagens aéreas do local. Isso possibilita uma visualização mais ampla da região em tempo real. O relatório sobre os possíveis focos do mosquito é enviado para as equipes que trabalham em terra, que realizam a visita ao domicílio, já em posse de todas as informações”, afirmou o tenente-coronel.
Fonte: Assessoria de Imprensa PMDC / Fotos: Ralff Santos