Dezembro
Reeleito por unanimidade, o prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Roberto Bornier de Oliveira, se mantém presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense para o biênio 2015/2016. Em seu primeiro discurso, Bornier fez duras críticas ao Ministério da Saúde pelo atraso no repasse de 30% dos recursos do SUS dos municípios da região, neste mês, anunciado ontem. A Assembleia Extraordinária que definiu a diretoria foi realizada na manhã desta quinta-feira (18), na sede do consórcio, em Nova Iguaçu. O prefeito de Magé, Nestor Vidal, também permanece como vice-presidente do Cisbaf, o prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos, assume a presidência do Conselho Fiscal, integrado ainda pelos prefeitos de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, e de Nilópolis, Alessandro Calazans. Na suplência, os prefeitos de Queimados, Max Lemos, de Mesquita, Rogelson dos Santos Fontoura, e de Japeri, Ivaldo Barbosa dos Santos.
– É um absurdo essa decisão do governo federal com os municípios. Pegou todos os prefeitos de surpresa. Todas as prefeituras têm seus compromissos e seu planejamento para o ano, e esse atraso no repasse de 30% dos recursos do SUS no final do ano, sem anúncio prévio, pode afetar o pagamento dos prestadores de serviços e a continuidade dos serviços prestados à população. O Ministério da Saúde virou as costas para o Rio, principalmente para a Baixada Fluminense – ressaltou indignado Bornier.
O prefeito de Queimados, Max Lemos, defendeu a reeleição de Bornier como presidente. “O trabalho foi iniciado e precisa ter continuidade. As ações na saúde não são de curto prazo e este ano fomos especialmente afetados com a realização das eleições e da Copa do Mundo”, declara. Max aproveitou a ocasião para anunciar que a obra de construção do hospital regional de Queimados foi finalmente autorizada, depois de quatro anos de luta, e será logo concretizada. Ele também reforçou a necessidade de maior união entre os prefeitos da região para encontrar soluções regionais para a saúde, fortalecendo a atuação do Cisbaf.
Os prefeitos e secretários de Saúde da Baixada pretendem se reunir com o próximo secretário estadual de Saúde para discutir questões importantes da região e, posteriormente, agendar, junto ao Ministério da Saúde, uma nova pauta de discussão regional.