Nova Iguaçu lança campanha interativa contra a Aids

Dezembro

No Dia Mundial de Luta contra a Aids (01),  a Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu lançou uma campanha que chamou a atenção de quem passava pela Praça Rui Barbosa, no Centro da cidade. Um painel gigante revestido com mais de 600 preservativos foi instalado no local e os pedestres foram convidados a retirar as camisinhas, que vinham acompanhadas com um panfleto sobre a doença. À medida que as peças foram retiradas, foi formada a frase “Quando todos participam, a luta contra a Aids fica mais fácil. Use camisinha”.

Os participantes também posaram para fotos que vão formar um mosaico eletrônico exibido nos sites da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Saúde, além das redes sociais. O prefeito Nelson Bornier e o secretário municipal de Saúde Luiz Antônio Teixeira Jr. foram os primeiros a passarem pelo painel.

“Nova Iguaçu está engajada na luta contra a Aids e estamos utilizando esta praça, onde boa parte de nossa população circula diariamente para levar aos quatro cantos da cidade a mensagem do quanto é importante se prevenir contra essa doença, que ainda faz milhares de vítima no país”, disse o prefeito.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em seis anos o número de casos entre jovens de 15 a 24 anos, cresceu em 50%. Para o secretário de Saúde Luiz Antônio Teixeira Jr., a informação ainda é o principal instrumento na batalha contra a Aids. “Hoje os portadores de HIV têm uma vida longa e com mais qualidade, mas o tratamento não é simples, deve ser seguido à risca, sem falhas. Em 2014, Nova Iguaçu registrou 15 casos de Aids entre jovens na faixa etária de 15 a 24 anos, por isso não podemos descansar. A Aids não tem cara e, apesar de todos os avanços matou quase 12 mil pessoas no Brasil em 2012. Usar a camisinha é a única maneira de se prevenir”, explicou.

Aos 26 anos, Jeferson Basílio está sempre em alerta. “Nunca esqueço a camisinha, afinal com saúde não se brinca e acho muito válido todas essas campanhas que não deixam a gente esquecer que a Aids ainda mata muito no mundo inteiro”.

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