Queimados recebe pela quarta vez, o Serviço Móvel de Tomografia Computadorizada do Incor na Praça dos Eucaliptos, em Queimados de 26/09 a 18/10. O Serviço que está sendo oferecido em parceira com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e funcionará de segunda a sexta, das 8h às 18h:30, sábados e feriados das 8h às 15h. O exame só pode ser realizado em pessoas, a partir dos oito anos de idade, pesando até 120 quilos. Não é necessário sedação/anestesia. Os resultados serão entregues em 20 dias úteis na Secretaria de Saúde do município de origem do paciente.
Segundo a secretária de saúde de Queimados, Dr.ª Fátima Cristina, o Serviço Móvel também irá atender pacientes de outros municípios da Baixada como Duque de Caxias, Japeri, Mesquita, Nova Iguaçu, Belford Roxo e Seropédica. “A única exigência é que os pedidos sejam encaminhados pelas secretarias de saúde dos municípios de origem, inclusive pedidos de médicos particulares. Já os pacientes de Queimados devem pegar o pedido no setor de regulação de exames que está sediado no CETHID (Rua onze, s/n, Vila Pacaembu (anexo à Casa do Idoso/CETHID)”, explicou. Em caso de urgência serão permitidos encaixes de pacientes.
O prefeito Max Lemos, comemora mais esta parceria que está beneficiando não somente Queimados, mas toda a Baixada Fluminense. “A última visita do aparelho na cidade realizou mais de 600 exames gratuitamente para a população da Baixada, em sua maioria da cidade de Queimados. É mais uma parceria com o Governo do Estado que está dando certo”, destacou. Além da excelência do exame, o caminhão vem equipado com TV, ar condicionado e água gelada, para o maior conforto dos pacientes. A Unidade Móvel de Tomografia Computadorizada tem capacidade para realizar 70 exames por dia.
No último ano, a filha de Luiz Claudio dos Anjos, se livrou de uma dor renal que a deixava prostrada. “Minha filha Ana Carolina Alves Soares 17 anos, fez o exame para descobrir um possível cálculo renal no rim direito. Fiquei bem satisfeito pelo pronto atendimento,” contou Luiz, que economizou cerca de R$ 600,00 na época.
De acordo com o Incor, o aparelho substitui, por exemplo, o cateterismo cardíaco que custa em torno de R$ 8 mil (R$ 6 mil pelo exame e mais R$ 2 mil de honorários médicos) e a cintilografia com estresse, R$ 1,9 mil. Economia comemorada pelos pacientes da Baixada e principalmente de Queimados que estão recebendo o serviço gratuitamente.
O aparelho realiza o exame em tomografia computadorizada de 320 cortes (TC 320) e pode diagnosticar com precisão quais as pessoas com quadro de dor torácica e sem diagnóstico de infarto precisam ou não de tratamento invasivo, como a angioplastia cardíaca ou a cirurgia – procedimentos que visam a restaurar o fluxo normal de sangue para o coração comprometido por obstrução nas artérias do órgão. Essa é a conclusão do estudo internacional CORE320, que teve a participação do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) em sua execução.
Atualmente, esse diagnóstico é feito através de dois exames que são complementares: o cateterismo, para identificar a existência e o grau de obstrução das artérias do coração; e a cintilografia com stress, que avalia se a obstrução está impedindo a chegada de sangue ao músculo cardíaco. Esses dois exames resultam em maior nível de exposição do paciente à radiação e a maior risco de complicações no procedimento, já que o cateterismo é invasivo, explica o Dr. Carlos Rochitte, coordenador da pesquisa no Incor e primeiro autor do estudo multicêntrico.
Exame de imagem que utiliza raios X para captar imagens detalhadas de ossos, órgãos e outras estruturas do corpo com uma máquina que faz radiografias transversais, como se fossem fatias do corpo. Uma vez registradas, essas imagens são processadas por um computador para formar uma série de imagens detalhadas do que se quer analisar.
A tomografia computadorizada fornece imagens mais precisas do que as do Raio X, detectando alterações muito pequenas em ossos, tecidos, órgãos e outras estruturas do corpo. É atualmente o exame de escolha para investigar nódulos ou tumores, e também vasos pulmonares e cerebrais.
O paciente é deitado em uma maca e posicionado para a realização do exame. O técnico que realiza o procedimento dá orientações ao paciente sobre o que fazer antes, durante e depois do registro da imagem.
É solicitado jejum de seis horas, para o caso de ser necessário o uso do contraste venoso (injetado na veia). O contraste é contraindicado para indivíduos com história de alergia a iodo e seus derivados.
O resultado da TC é dado sob a forma de laudo, emitido pelo médico radiologista, que descreverá as alterações encontradas. As imagens também devem ser fornecidas ao paciente, impressas em papel especial ou em um CD com imagens digitais.
Fonte: Assessoria de Imprensa PMQ / Fotos: Luiz Ambrosio