Outubro
Cinco incubadoras neonatais foram distribuídas nesta quarta-feira (10) pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf) aos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Nova Iguaçu e São João de Meriti. O equipamento, enviado pelo Ministério da Saúde, será utilizado nas ambulâncias (tipo UTI) do Samu Baixada no transporte de recém-nascidos em casos de transferência inter-hospitalares ou socorro médico domiciliar. A entrega ocorreu na reunião do Conselho Técnico do Cisbaf com a presença de secretários de Saúde e coordenadores municipais de Urgência.
Segundo o coordenador regional do Samu Baixada, Antônio Dieb, a distribuição dos equipamentos considerou os cinco municípios que mais realizam transferência neonatal. A incubadora possibilitará que esse transporte ofereça maior segurança à vida do bebê em estado grave. Por ser um serviço regional, ele destaca que todos os municípios serão beneficiados: “Como o Samu é regional e regulado por uma única Central, em caso de necessidade, o equipamento poderá atender ocorrências em qualquer outro município que não tenha, nesse momento, recebido a incubadora.”
Projeto Telessaúde avança na Baixada
Durante o encontro, o presidente do Conselho Técnico do Cisbaf e secretário de Saúde de Japeri, Fabio Volnei, falou dos avanços do Projeto Telessaúde na região. Os recursos da primeira etapa já foram liberados pelo Ministério da Saúde e os municípios têm até dezembro para efetuar a aquisição dos equipamentos necessários para implantação dos núcleos de tele-consultoria. Para baratear a compra dos 130 equipamentos que cada município deverá fazer, o Cisbaf realizou um registro de preço relacionando melhores condições em função do volume negociado.
O Telessaúde na Baixada Fluminense contará com a parceria da UERJ, que já possui expertise e plataforma instalada para oferecer a tele-consultoria em nível regional. Segundo a secretária executiva do Cisbaf, Rosangela Bello, o serviço está recebendo muito investimento do governo federal. “Está sendo criado um GT Regional do Telessaúde que vai receber importante investimento do ministério. Isso porque a tele-medicina vem ocupar uma lacuna existente na região pela ausência ou pouca oferta de algumas especialidades. Através desse serviço, o médico no posto de saúde, por exemplo, em caso de dúvida, poderá solicitar uma segunda opinião técnica sobre o atendimento ao paciente, antes de tomar uma decisão”, explica.
Outra grande novidade foi o anúncio da licitação para as obras de adequação e ampliação da Central de Regulação do Samu Baixada. O ministério liberou cerca de R$ 175 mil para as obras que devem ser concluídas em 90 dias. Em 2013, com a qualificação das ambulâncias e da nova central, o governo federal aumentará o custeio mensal, possibilitando o incremento do serviço na Baixada.
Os gestores também debateram a recuperação dos recursos da Programação Pactuada Integrada (PPI), hoje direcionados ao município do Rio para atendimento ao morador da Baixada Fluminense. O governo do Estado pela primeira vez sinaliza o interesse de retirar a verba do Rio. Para isso, os gestores, através do Cisbaf, irão buscar soluções para implantar na região estruturas para esse atendimento especializado de média e alta complexidade.
Ao final da reunião dois vídeos foram apresentados: um sobre a atuação dos consórcios de saúde no país elaborado pelo CEBES, e outro sobre o Telessaúde.
Veja os vídeos:
Consórcios públicos como alternativas para reorganização da rede pública de saúde – Entrevista com o vice-presidente do Cebes, Alcides Miranda.
Telesaúde - Entrevista com o Coordenador Geral de Gestão da Atenção Básica do Ministério da Saúde.
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