Maio
Uma paciente de 37 anos foi a primeira a ser operada com o novo aparelho de videolaparoscopia do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI/Hospital da Posse). A cirurgia para retirada da vesícula foi realizada pelo médico cirurgião Jarvert do Carmo Azevedo Filho e sua equipe no dia 21/05 e durou cerca de 40 minutos. A paciente teve alta no dia seguinte.
Com o novo aparelho, um dos mais modernos do mercado, cirurgias eletivas, reguladas através da Central Municipal de Regulação de Nova Iguaçu passarão a ser realizadas por vídeo, tornando o procedimento menos invasivo para o paciente. Antes, as incisões na região eram feitas por método convencional (abertas), já que o hospital não possuía o equipamento.
Além do aparelho de videolaparoscopia, foram adquiridos itens como: serras pneumáticas para osteotomia (esterno e osso) - utilizadas em cirurgias ortopédicas-, respiradores, eletrocardiógrafos, ventiladores pulmonares, ultrassom, mesas cirúrgicas, Dermatomo – para procedimentos cirúrgicos para enxerto de pele –, entre outros.
“Felizmente o prefeito Nelson Bornier tem estabelecido uma parceria importante com os governos estadual e federal. Essa união tem possibilitado grandes avanços na saúde de nosso município. Estamos conseguindo reequipar o Hospital da Posse oferecendo à população iguaçuana o que há de mais moderno. Esses equipamentos vão possibilitar cirurgias menos invasivas e trazer mais brevidade para a recuperação dos pacientes. O Hospital da Posse é a maior emergência da Baixada e ganhos como esse, sem dúvida, vão melhorar ainda mais a qualidade de nosso atendimento”, afirma o secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior.
O diretor geral do Hospital da Posse, Joé Sestello, ressalta os benefícios para o paciente com os novos equipamentos. “Com a videolaparoscopia, por exemplo, além do pós-operatório ser mais rápido, permite que o tempo de internação do paciente seja menor, em média de dois a três dias ele está de alta. A parte estética também é outro fator vantajoso. Nas cirurgias convencionais de colecistectomia (retirada da vesícula) o corte é de aproximadamente 10 cm, já por vídeo, são feitas três minúsculas incisões no abdômen”, disse o diretor geral do HGNI, Joé Sestello, destacando o cenário encontrado na unidade em janeiro de 2013:
“Não havia medicamentos, os equipamentos estavam sucateados, impossibilitando realização de cirurgias e gerando longa espera na fila dos procedimentos eletivos. Com as obras que estão acontecendo no hospital, estamos conseguindo atender melhor. No próximo mês serão iniciadas a ampliação da emergência vermelha, subindo de 4 para 15 leitos e a criação do Centro de Tratamento de Acidente Vascular Cerebral, com mais 30 leitos”, garante.
Fonte: Fernanda Rodrigues / Fotos: Everton Barsan