Abril
Depois da emergência, das enfermarias de clínica médica (adulto) e do Ambulatório, agora é a pediatria do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI/Hospital da Posse) que passa por uma reforma geral. Em janeiro de 2013, o setor, no 2º andar da unidade, estava fechado por conta das precárias instalações, com infiltrações e equipamentos sucateados. A partir da segunda quinzena deste mês, com a inauguração da nova pediatria totalmente reformulada, 32 leitos estarão aptos a receber as crianças - o hospital possui uma média de 160 internações infantis ao mês, sendo uma das maiores emergências pediátricas públicas da Baixada Fluminense -.
Além da nova pintura e novas instalações elétricas e hidráulicas, todo o sistema de oxigênio da pediatria está sendo substituído. Novos móveis e equipamentos também foram adquiridos para garantir mais conforto, tanto às crianças e seus acompanhantes, quanto aos médicos e enfermeiros do setor. “A antiga pediatria do Hospital da Posse estava sucateada, sem condições de receber as crianças. Estamos promovendo as reformas sem interromper o atendimento na unidade que por ser a maior emergência da Baixada, não pode parar. O compromisso do prefeito Nelson Bornier é reestruturar e reformar todos os setores do hospital. Teremos um período de transtornos por conta das obras, mas o resultado para a população e para os funcionários será muito positivo", assegura o secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior.
A sala da classe escolar – que oferece aulas escolares às crianças internadas em período de médio a longo prazo – também está passando por reformas, em espaço maior e mais moderno. Na sala também está sendo instalada uma biblioteca e brinquedos paradidáticos. Outro espaço que está sendo reformado é o parquinho, na parte externa, que ganhará brinquedos novos e uma área verde para aulas e brincadeiras ao ar livre.
O pediatra Sérgio Gama, chefe da pediatria do HGNI, destaca a importância dessas atividades no quadro clínico do paciente. “A criança internada já vive um momento difícil no ambiente hospitalar. Na internação em longo prazo ela começa a sentir falta do convívio com os amigos e a escola. Quando percebe que apesar de estar em um hospital, pode se divertir e ter momentos de descontração, o tratamento é melhor aceito e com isso, o processo de cura é evolui mais rápido, diminuindo, assim, o tempo de internação”, afirma.
O diretor geral do HGNI, Joé Sestello, ressalta que além da reforma estrutural, funcionários do hospital também estão recebendo cursos de capacitação e aperfeiçoamento. “A atualização profissional é fundamental para os profissionais que atuam na saúde. Desde 2013 diversos setores já passaram por cursos de capacitação, desde as equipes do “Posso Ajudar” até médicos e enfermeiros. A última capacitação aconteceu para os profissionais que atuam no CTI para o aperfeiçoamento de técnicas e normas na doação e transplante de órgãos, promovida pelo Programa Estadual de Transplantes (Pet/RJ)”, lembra.