Novembro
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu aos prefeitos da Baixada Fluminense mais recursos para ampliação da Estratégia Saúde da Família na região e atingir a meta de 70% de cobertura da população até 2015. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (06), no Palácio do Planalto, em Brasília, em audiência que contou com a presença da ministra Ideli Salvati, dos prefeitos de Nova Iguaçu e presidente do Cisbaf, Nelson Bornier, de São João de Meriti, Sandro Matos, de Nilópolis, Alessandro Calazans, de Belford Roxo, Denis Dauttmam, de Magé, Nestor Vidal, de Queimados, Max Lemos, dos deputados federais Simão Sessim, Marcelo Matos, Hugo Leal, Felipe Bornier e Fernando Jordão, além do Reitor da Uerj, Ricardo Vieiralves.
A expansão da ESF é prioridade para os prefeitos, que elegeram a saúde como a principal pauta de reivindicação junto ao ministério. A ação faz parte de um projeto elaborado pela equipe técnica da Uerj, em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense. Para atingir a meta será necessário implantar mais 754 equipes com médicos, enfermeiros, auxiliares e agentes de saúde.
Até o início de dezembro está prevista a assinatura de um convênio tripartite, entre o Ministério da Saúde, a Uerj e as prefeituras da Baixada Fluminense, através do Cisbaf. Ainda este mês, a equipe técnica do Departamento de Atenção à Saúde do MS se reunirá com os secretários de Saúde e a equipe da universidade para discutir a modelagem do convênio que inclui, dentre outros, o repasse de custeio diferenciado e a expansão de uma residência multiprofissional pela Uerj na região.
Para a secretária executiva do Cisbaf, Rosangela Bello, a Baixada registra mais um importante passo na qualificação da saúde. “A atenção primária é a porta de entrada da população ao sistema público de saúde e é a ordenadora de toda a assistência. Esse convênio nos possibilitará oferecer à população um atendimento mais humano, qualificado e resolutivo. Dessa forma, evitaremos os diagnósticos tardios, a complicação das doenças e a migração dos pacientes para os hospitais de emergência que são poucos na Baixada”, destaca Bello.