GT DA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DEBATE GRADE DE REFERÊNCIA

Nesta quarta-feira (09.10), foi realizada na sede do Cisbaf uma importante reunião da Rede de Urgência e Emergência (RUE) da região Metropolitana I, com o objetivo de debater a grade de referência, já estabelecida em colegiado com os representantes da Baixada Fluminense e da Capital do estado. O encontro foi conduzido pela Secretária Executiva do Cisbaf, Dra. Rosangela Bello, em conjunto com o Assessor Técnico da SES/RJ, Dr. Eduardo Lenini, que esteve acompanhado pelas representantes da CIR/MI, Patrícia Vanda e Sidnéa Alvin, e aindacontou com a participação de representantes do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), incluindo a Coronel Katia Torres, Diretora do COAPH do CBMERJ, Tenente Coronel Letícia Rocha Pimentel, e o Major Marcelo Pacheco, além dos representantes da RUE da região.

Essa parceria entre o Corpo de Bombeiros, Secretaria Estadual de Saúde e o Cisbaf foi destacada em diversos momentos como fundamental para aumentar a eficiência no atendimento de urgência e emergência na região. Durante a reunião, foram abordados os desafios e avanços no funcionamento da grade de referência, um mecanismo essencial para o direcionamento de pacientes às unidades de saúde de acordo com a gravidade e o tipo de agravo.

Dr. Lenini trouxe à discussão a logística da grade de referência, explicando que, sempre que possível, os pacientes devem ser encaminhados para unidades de saúde em seus municípios de origem. Também foi levantada a questão das recusas de atendimento e o impacto na qualidade do serviço. Dra. Rosangela ressaltou a necessidade de compreender o contexto em que o Corpo de Bombeiros atua e os desafios enfrentados devido à limitação de unidades de referência na região, enfatizando que a grade de referência, aliada ao bom senso, é o principal indicador para a tomada de decisões.

A representante do CBMERJ, Coronel Katia Torres, ainda reforçou que, em situações de extrema emergência, salvar vidas deve ser sempre a prioridade, e que a grade de referência deve servir como uma orientação, mas com flexibilidade para atender a casos críticos.