CISBAF e Instituto Nacional de Cardiologia firmam parceria de cooperação técnica

Setembro

O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense e o Instituto Nacional de Cardiologia estão firmando uma parceria de cooperação técnica objetivando implementar esforços conjuntos para o desenvolvimento de Redes de Atenção à Saúde Cardiovascular, locais e regionais, que possibilitem a qualificação dessa assistência. O assunto foi debatido na primeira reunião da Câmara Técnica de Cardiologia do Cisbaf, na manhã desta quarta-feira (11), na sede do consórcio.

– Qualificar a assistência nesta especialidade, enfrentando os agravos à saúde do coração, notadamente a hipertensão arterial e os infartos agudos do miocárdio na população economicamente ativa e idosa, e as cardiopatias congênitas e adquiridas em crianças e adolescentes, dentre outras que compõem os indicadores de maiores incidências e prevalências de morbimortalidade vascular e cardiológica no conjunto da população são os principais objetivos desta parceria – destaca a secretária executiva do Cisbaf, Rosangela Bello.

O assessor técnico do INC, Marco Paulo Valeriano, apresentou a instituição e destacou algumas ações importantes neste processo, como a aquisição conjunta através de pregão de equipamentos e insumos, a capacitação adequada de todos os profissionais vinculados à atenção básica (médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde), a incorporação de novas técnicas e tecnologias na região e fazer com que mesmo as unidades mais periféricas sejam capazes de avaliar e monitorar os pacientes cardiopatas. 

 Rosangela Bello aproveitou a oportunidade para falar sobre o projeto regional elaborado em parceria com a Uerj, que visa o fortalecimento e a ampliação da atenção básica na Baixada Fluminense. Segundo Bello, o momento para a região é muito positivo, pois prefeitos e secretários da Saúde estão motivados e empenhados em resolver os principais ‘nós’ do setor. Ela reconhece que a Baixada ainda encontra muitos desafios para tratar o seu paciente cardiopata, no que diz respeito à ausência de uma política de prevenção e promoção, dificuldade no acesso ao sistema especializado para a realização de consultas, exames, cirurgias e reabilitação.   

Durante o encontro, algumas ações foram definidas, como o levantamento dos dados epidemiológicos da área cardiovascular para a elaboração de um plano de trabalho; a capacitação dos profissionais, inclusive através da telemedicina; bem como a criação de protocolos clínicos. Uma das ideias discutidas foi a construção de centros regionais, localizados em municípios estratégicos, que ofereçam os serviços especializados a todos os 11 municípios que integram o consórcio. 

O próximo passo será a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre o INC e o Cisbaf, com previsão de ocorrer até o final de setembro. Foi constituído ainda um grupo técnico que elaborará o plano de trabalho, objeto desta cooperação a ser submetido aos pares.

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